sábado, 4 de outubro de 2014

# 192



Nenhuma vida e nenhuma poesia de vida podem ignorar a melancolia, a caducidade do tempo que passa, aquilo que sempre faz falta em toda a felicidade e em todo o amor, mesmo feliz, o corromper das coisas e dos sentimentos, mesmo os mais puros, o desencanto, o incessante alterar-se e esvanecer-se.


Claudio Magris - Alfabetos

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